Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 13 de 13
Filter
1.
Rev. saúde pública ; 50(supl.2): 11s, 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-830783

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the existence of differences in the use of generic medicines in Brazil according to demographic and socioeconomic variables and acquisition sources of the medicines. METHODS Population-based cross-sectional study, conducted with data from the Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM – National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines). Data collection took place between September, 2013 and February, 2014 in homes of Brazilian cities (urban area). The use of medicines has been investigated in relation to the treatment of chronic diseases and, in the case of acute events, regarding use over the previous 15 days. Generics were identified by visualization of packaging presented by the users of the medicines. The independent variables used were sex, age, education level, economic class, and region of the Country. The statistical significance of differences between the groups was evaluated by Pearson’s Chi-squared test, considering a 5% significance level. RESULTS The prevalence of generic medicines use was 45.5% (95%CI 43.7–47.3). There was no difference considering education level. The prevalence was higher in females (47.0%; 95%CI 44.9–49.0) than in males (43.1%; 95%CI 40.5–45.8), and were higher with increasing age. Generic medicines were more used in the economic class C (47.0%; 95%CI 44.9–49.1) and in the South (50.6%; 95%CI 46.6–54.6) and Southeast (49.9%; 95%CI 46.8–53.0) regions. Generics accounted for 37.3% of the medicines provided by the Brazilian Unified Health System. CONCLUSIONS Currently, there is a choice of purchase or free provision by the Brazilian Unified Health System, characterized by quality assurance and reduced price regarding branded medicines considered as reference. In the private market, a considerable part of the population is choosing generic medicines thanks to the availability of this option for virtually all medicines most used by the population.


RESUMO OBJETIVO Analisar se há diferença no uso de medicamentos genéricos no Brasil segundo variáveis demográficas, socioeconômicas e fontes de obtenção dos medicamentos. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional, conduzido com dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), com coleta de dados entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014 em residências de municípios brasileiros urbanos. O uso dos medicamentos foi investigado em relação ao tratamento de doenças crônicas e, no caso de eventos agudos, quanto ao uso nos últimos 15 dias. Os genéricos foram identificados por visualização das embalagens apresentadas pelos usuários dos medicamentos. As variáveis independentes utilizadas foram sexo, idade, escolaridade, classe econômica e região do País. A avaliação da significância estatística das diferenças entre os grupos foi analisada pelo teste Qui-quadrado de Pearson, considerando nível de significância de 5%. RESULTADOS A prevalência de uso de genéricos foi de 45,5% (IC95% 43,7–47,3). Não houve diferença por escolaridade, as prevalências foram maiores no sexo feminino (47,0%; IC95% 44,9–49,0) em relação ao masculino (43,1%; IC95% 40,5–45,8) e foram crescentes com o aumento da idade. Maiores usos de genéricos foram encontrados na classe econômica C (47,0%; IC95% 44,9–49,1) e nas regiões Sul (50,6%; IC95% 46,6-54,6) e Sudeste (49,9%; IC95% 46,8–53,0). Observou-se ainda que os genéricos representaram 37,3% dos medicamentos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde . CONCLUSÕES Pode-se concluir que hoje existe uma alternativa de compra ou fornecimento gratuito pelo Sistema Único de Saúde, caracterizada por garantia de qualidade e preço reduzido em relação aos medicamentos de marca comercial considerados como referência. No mercado privado, boa parte da população está optando pelo uso de medicamentos genéricos, graças à disponibilidade dessa opção para praticamente todos os medicamentos mais utilizados pela população.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Drugs, Generic/therapeutic use , Health Surveys/statistics & numerical data , Age Distribution , Age Factors , Brazil , National Health Programs , Sex Distribution , Sex Factors , Social Class , Socioeconomic Factors
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(12): 3585-3593, Dez. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-695352

ABSTRACT

O objetivo do artigo é estimar a prevalência de utilização de medicamentos em crianças de zero a seis anos, analisando as características sociodemográficas associadas, e avaliar a adequação dos medicamentos quanto às indicações em pediatria e às restrições por faixa etária. Estudo transversal de amostra constituída por crianças de seis anos ou menos residentes em uma cidade no sul do Brasil, através de amostragem por conglomerados. Aplicou-se questionário padronizado sobre o uso de medicamentos nos 15 dias anteriores à entrevista. Foi realizada análise descritiva e avaliada a associação entre o uso de medicamentos e fatores sociodemográficos, além da análise da adequação dos medicamentos mais prevalentes. Das 687 crianças avaliadas, 52% utilizaram pelo menos um medicamento no período estudado. Não foram encontradas associações entre o uso de medicamentos e características sociodemográficas, à exceção da renda per capita mensal. O medicamento mais utilizado foi o paracetamol (17,1%), seguido da amoxicilina (9,5%) e da dipirona (8,4%). Entre os dez medicamentos mais utilizados, seis apresentaram restrições de faixa etária em pediatria. Os resultados indicam uso expressivo de medicamentos, incluindo os com restrições de faixa etária, particularmente em crianças menores de dois anos.


The scope of this article was to estimate the prevalence of medication use in children between zero and six years old, analyzing the associated socio-demographic characteristics, and evaluating the adequacy of the medication with respect to pediatric recommendations and restrictions per age group. A cross-sectional study was conducted by means of cluster sampling on a sample comprised of children aged six or under, residents of a city in the south of Brazil. A standardized questionnaire about medication use 15 days prior to the interview was applied. A descriptive analysis was carried out, and the association between medication use and socio-demographic factors was evaluated, as well as the analysis of the pediatric adequacy of the most prevalent medication. Of the 687 children evaluated, 52% used at least one drug in the period. Associations between medication use and socio-demographic characteristics were not found, with the exception of per capita monthly income. The most prevalent medication was paracetamol (17.1%), followed by amoxicillin (9.5%) and dipyrone (8.4%). Among the ten drugs most used in children, six had pediatric restrictions for the age group. The results indicate significant use of medication, including medication with age restrictions, particularly for children under two years of age.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Male , Drug Utilization/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies
3.
Braz. j. pharm. sci ; 49(2): 329-340, Apr.-June 2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-680644

ABSTRACT

This multicenter study aimed to investigate prescribing patterns of drugs at different levels of health care delivery in university-affiliated outpatient clinics located in eight cities in the South and Midwest of Brazil. All prescriptions collected were analyzed for various items, including WHO prescribing indicators. A total of 2,411 prescriptions were analyzed, and 469 drugs were identified. The number of drugs prescribed per encounter, the frequency of polypharmacy, and the percentage of encounters with at least one injection or antibiotic prescribed were higher in centers providing primary health care services, compared to those where this type of care is not provided. Most drugs (86.1%) were prescribed by generic name. In centers with primary health care services, drug availability was higher, drugs included in the National and Municipal Lists of Essential Medicines were more frequently prescribed, and patients were given more instructions. However, warnings and non-pharmacological measures were less frequently recommended. This study reveals trends in drug prescribing at different levels of health care delivery in university-affiliated outpatient clinics and indicates possible areas for improvement in prescribing practices.


Este estudo multicêntrico teve como objetivo investigar o padrão de prescrição de medicamentos para pacientes ambulatoriais atendidos em serviços de saúde vinculados a universidades com diferentes níveis de atenção, em oito cidades do sul e centro-oeste do Brasil. As prescrições coletadas foram submetidas à análise de diversos itens, incluindo os indicadores de prescrição propostos pela OMS. No total, 2.411 prescrições foram analisadas e 469 medicamentos foram identificados. O número de medicamentos prescritos por consulta, a frequência de polifarmácia e a porcentagem de consultas com pelo menos um medicamento injetável ou um antimicrobiano prescrito foram maiores em centros de saúde que ofereciam cuidados de atenção básica, em comparação com aqueles que não dispunham desse tipo de atendimento. A maioria dos medicamentos foi prescrita pelo nome genérico (86,1%). Em unidades com cuidados de atenção básica, a acessibilidade foi maior, a prescrição de medicamentos presentes nas Listas Nacional e Municipais de Medicamentos Essenciais foi mais frequente e instruções foram fornecidas aos pacientes mais comumente. Entretanto, advertências e medidas não farmacológicas foram indicadas com menor frequência. Este estudo revela tendências de prescrição de medicamentos em serviços de saúde ligados a universidades, com diferentes níveis de atenção, e indica possíveis áreas de melhoria na prática da prescrição.


Subject(s)
Health Status Indicators , Drug Utilization/ethics , Community Pharmacy Services/classification , Quality Indicators, Health Care/classification , Prescriptions/classification
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 88(4): 289-296, jul.-ago. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-649457

ABSTRACT

OBJETIVO: Sumarizar as evidências existentes sobre a eficácia da terapia alternada com antipiréticos no manejo da febre em crianças comparada com monoterapia. FONTES DE DADOS: MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library, LILACS, SciELO, IBECS, Web of Science, Clinical Trials, Google Scholar e referências dos artigos encontrados. Foram incluídos na revisão ensaios clínicos randomizados, publicados até dezembro de 2011, em que um dos braços fosse terapia alternada com antipiréticos para tratamento de febre em crianças menores de 12 anos, atendidas em nível ambulatorial. A seleção e extração dos dados foram realizadas independentemente por dois revisores. A qualidade dos estudos foi avaliada de acordo com os itens do CONSORT. SÍNTESE DOS DADOS: Os estudos selecionados apresentaram grande heterogeneidade em relação aos participantes, temperatura para diagnóstico de febre, intervenções (doses e intervalos entre doses) e desfechos avaliados. Os grupos de tratamento variaram de 38 a 464 crianças. Os estudos compararam paracetamol e ibuprofeno alternados com paracetamol e/ou ibuprofeno. Em apenas um estudo foram utilizadas doses diferentes de 15 mg/kg para paracetamol e 10 mg/kg para ibuprofeno, mas os intervalos entre doses variaram consideravelmente. Em nenhum estudo foi avaliado o uso alternado com dipirona ou ácido acetilsalicílico. De modo geral, os artigos apontaram para uma tendência a menor média de temperatura nos grupos de terapia alternada. Poucos efeitos adversos foram relatados. CONCLUSÃO: Embora haja uma tendência na redução das médias de temperatura com antipiréticos alternados em relação aos antipiréticos isolados, não existe evidência suficiente para afirmar que essa prática é mais eficaz que a monoterapia.


OBJECTIVE: To summarize the existing evidence on the efficacy of therapy with alternating antipyretics compared to monotherapy in the management of fever in children. SOURCES: MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library, LILACS, SciELO, IBECS, Web of Science, Clinical Trials, Google Scholar and references of the articles found. The review included randomized clinical trials published until December 2011, in which one of the arms was the alternating antipyretics therapy to treat fever in children younger than 12 years, treated on an outpatient basis. Data selection and extraction were performed independently by two reviewers. The quality of the studies was assessed according to CONSORT items. SUMMARY OF THE FINDINGS: The selected studies showed great heterogeneity of participants, temperature for fever diagnosis, interventions (dose and dosing intervals) and assessed outcomes. The treatment groups ranged from 38 to 464 children. The studies compared paracetamol and ibuprofen alternated with paracetamol and/or ibuprofen. Only one study used different doses from the 15 mg/kg for paracetamol and 10 mg/kg for ibuprofen, but the dosing intervals varied considerably. The alternate use with dipyrone or acetylsalicylic acid was not assessed by any of the studies. Overall, the articles pointed to a tendency of lower mean temperatures in groups with alternating therapy. Few adverse effects were reported. CONCLUSION: Although there was a tendency towards the reduction of mean temperatures with alternating antipyretics compared to the use of one antipyretic alone, there is not enough evidence to say that alternating antipyretic therapy is more effective than monotherapy.


Subject(s)
Child , Humans , Acetaminophen/administration & dosage , Antipyretics/administration & dosage , Fever/drug therapy , Ibuprofen/administration & dosage , Drug Therapy, Combination , Drug Substitution/methods , Randomized Controlled Trials as Topic , Treatment Outcome
5.
Cad. saúde pública ; 28(4): 789-800, abr. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-625477

ABSTRACT

O processo da atenção pré-natal em unidades básicas de saúde tradicionais (UBS) e unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF) foi avaliado em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram entrevistadas 795 puérperas que realizaram pré-natal nas UBS ou ESF. Utilizou-se quatro níveis de qualidade: nível 1 (índice de Kessner modificado por Takeda); nível 2, que adiciona ao nível 1 procedimentos clinico-obstétricos; nível 3, que acrescenta ao nível 1 exames laboratoriais; e nível 4, que considera todos os parâmetros anteriores. A atenção pré-natal realizada na ESF foi superior a das UBS em todos os níveis, com diferenças estatisticamente significativas nos níveis 1 e 2. As gestantes da ESF receberam mais orientações. A atenção pré-natal foi favorável à ESF, devendo ser melhorada em relação aos procedimentos e exames, a fim de aprimorar a assistência pré-natal e fortalecer a atenção primária à saúde.


Prenatal care in traditional primary care units (UBS) and Family Health Strategy units (ESF) was evaluated by a cross-sectional study from July 2009 to February 2010 in Santa Maria, Rio Grande do Sul State, Brazil. Seven hundred and ninety-five postpartum women who had received prenatal care in either of the two types of units were interviewed. Four quality levels were used: level 1 (Kessner index modified by Takeda); level 2, which adds clinical obstetric procedures to level 1; level 3, which adds laboratory tests to level 1; and level 4, which includes all the above parameters. Prenatal care in the Family Health Strategy was superior to that of traditional primary care at all levels, with statistically significant differences in levels 1 and 2. Pregnant women received more guidance and prenatal care was superior in the Family Health Strategy. The study favored the Family Health Strategy, but improvement is still needed in the performance of procedures and laboratory tests in order to enhance prenatal care and strengthen primary care.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Delivery of Health Care/standards , Prenatal Care/standards , Quality of Health Care , Brazil , Cross-Sectional Studies , Family Health , Prenatal Care/methods , Socioeconomic Factors , Urban Population
6.
Cad. saúde pública ; 28(1): 104-114, jan. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-610739

ABSTRACT

O objetivo foi verificar a prevalência de uso de medicamentos e de polifarmácia entre idosos de Carlos Barbosa, Rio Grande do Sul, Brasil, e comparar as características sociodemográficas e de saúde associadas ao uso, segundo o local de moradia. Foi avaliada uma amostra aleatória de 811 idosos com 60 anos ou mais, moradores na área urbana ou rural. Dados sociodemográficos, doenças crônicas, qualidade de vida e medicamentos autorreferidos foram coletados em entrevistas presenciais. Associação entre local de moradia e uso de medicamentos ou polifarmácia, ajustada para potenciais confundidores, foi avaliada por regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. A prevalência de uso de medicamentos e de polifarmácia foi maior entre os idosos urbanos. Morar na área urbana apresentou associação positiva e independente com uso de medicamentos (RP = 1,10; IC95 por cento: 1,02-1,20) e polifarmácia (RP = 1,83; IC95 por cento: 1,27-2,65). Morar na área urbana está associado à maior prevalência de uso de medicamentos e de polifarmácia entre idosos.


The study aimed to measure use of medication and polypharmacy among the elderly in Carlos Barbosa, Rio Grande do Sul State, Brazil, and to compare socio-demographic, economic, and health characteristics in relation to area of residence (urban versus rural) in a random sample of 811 persons 60 year of age or older. Interviews were used to collect data on socio-demographic characteristics, chronic illnesses, and self-reported use of medications. The association between area of residence and medication or polypharmacy was adjusted for confounders using Poisson regression with robust variance. Prevalence rates for use of medication and polypharmacy were higher among older persons living in the urban area. Living in the urban area was positively and independently associated with use of medication (PR = 1.10; 95 percentCI: 1.02-1.20) and polypharmacy (PR = 1.83; 95 percentCI: 1.27-2.65) in this group of elderly in southern Brazil.


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Polypharmacy , Pharmaceutical Preparations/administration & dosage , Rural Population/statistics & numerical data , Urban Population/statistics & numerical data , Age Distribution , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Services Accessibility , Prevalence , Quality of Life , Sex Distribution , Socioeconomic Factors
7.
Rev. HCPA & Fac. Med. Univ. Fed. Rio Gd. do Sul ; 31(4): 443-450, 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-685128

ABSTRACT

O uso frequente de medicamentos off-label ou não licenciados na área da pediatria é um problema mundial que ocorre devido à indisponibilidade de formas farmacêuticas adequadas com dosagens apropriadas para a administração em crianças. Durante a internação, tal dificuldade pode ser contornada a partir da derivação de formas farmacêuticas sólidas, originando as chamadas preparações líquidas extemporâneas. Porém, para garantir o uso dos medicamentos após a alta hospitalar mesmo quando a família não pode pagar a manipulação destes, faz-se necessária uma orientação adequada de como realizar a derivação em casa pelo próprio cuidador do paciente. Objetivos: elaborar e avaliar um material educativo impresso (MEI) para auxiliar na preparação de medicamentos extemporâneos pós-alta hospitalar em pediatria. Métodos: Foi elaborada uma primeira versão de MEI e avaliada por 26 profissionais da saúde por meio do instrumento EVALPEM (Evaluation of Printed Education Materials) modificado. A partir das contribuições dos profissionais foi elaborada uma segunda versão avaliada por 5 cuidadores de crianças utilizando-se o questionário adaptado de Doak. Resultados: a primeira versão do MEI foi bem aceita pela maioria dos profissionais, onde 80,8% dos participantes consideraram as informações como sendo de qualidade e 87,5% concordaram totalmente com o domínio, legibilidade e características de impressão. A segunda versão obteve 89,1% no domínio compreensão, 90,6% em autoeficácia e 100% em atratividade, aceitação cultural e persuasão. Conclusões: o MEI demonstrou ser uma ferramenta importante para orientar o preparo


The frequent use of non-licensed or off-label drugs in pediatrics is a world problem that occurs due to the unavailability of appropriate pharmaceutical forms with proper doses to administration in children. During hospitalization, this difficulty can be avoided with the derivation of solid pharmaceutical forms, originating the so-called extemporaneous liquid preparations. Nevertheless, to guarantee the use of medication after hospital discharge – especially when the family cannot pay for its manipulation –, it is necessary to provide appropriate guidance to caregivers on how to prepare the derivation at home. Aim: to create and evaluate printed educational material (PEM) to help in the preparation of extemporaneous formulations after hospital discharge in pediatrics. Methods: a first version of the PEM was created and evaluated by 26 health workers, using the instrument EVALPEM (Evaluation of Printed Education Materials) modified. From the contribution of these professionals, a new version was developed and evaluated by five children caregivers, using an adaptation of the Doak questionnaire. Results: The first version of the PEM was well-accepted by most of the professionals, as 80.8% of them completely agreed about the quality of the information and 87.5% totally agreed about the legibility and printing features. The second version received 89.1% of approval in the field understanding, 90.6% in self-effectiveness, and 100% in atractiveness, cultural acceptance, and persuasion. Conclusions: The PEM proved to be an important tool to guide the correct preparation and administration of extemporaneous formulations by the caregivers of pediatric patients


Subject(s)
Medicine
8.
Rev. saúde pública ; 44(6): 1046-1054, dez. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-565077

ABSTRACT

OBJETIVO: Desenvolver e testar um instrumento para avaliação do nível de conhecimento do paciente sobre a prescrição de medicamentos. MÉTODOS: O estudo foi realizado com usuários cadastrados nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família de Santa Cruz do Sul, RS, recrutados por amostragem consecutiva. Foram considerados nome do medicamento, indicação terapêutica, dose, horários de administração, forma de utilização, duração do tratamento, atitude no caso de esquecimento de doses, possíveis efeitos adversos e interações. Cada item da escala foi ponderado segundo importância para a utilização segura do medicamento prescrito. O questionário foi testado por meio de entrevistas com os usuários em 2006 e pela análise de 320 prescrições. Foram calculadas estatísticas descritivas, razões de prevalências e qui-quadrado para variáveis categóricas e teste de Tukey para comparação de médias. RESULTADOS: O nível de conhecimento da terapia medicamentosa foi considerado bom para 11,3 por cento dos entrevistados, regular para 42,5 por cento e insuficiente para 46,3 por cento. Os maiores níveis de conhecimento foram observados nos horários de administração, indicação terapêutica e duração do tratamento. Os menores níveis ocorreram em dose, efeitos adversos e o que fazer no caso de esquecimento de uma ou mais doses do medicamento. CONCLUSÕES: O instrumento proposto permitiu examinar a magnitude da lacuna existente entre o que o paciente deve saber e o que ele realmente sabe sobre seus medicamentos. Assim, é possível detectar focos de prevenção, educação e acompanhamento para evitar problemas relacionados à utilização não segura dos medicamentos.


OBJETIVO: Desarrollar y testar un instrumento para evaluación del nivel de conocimiento del paciente sobre prescripción de medicamentos. MÉTODOS: El estudio fue realizado con usuarios catastrados en las Unidades de Estrategia de Salud de la Familia de Santa Cruz do Sul, Sur de Brasil, reclutados por muestreo consecutivo. Se consideraron nombre del medicamento, indicación terapéutica, dosis, horarios de administración, forma de utilización, duración del tratamiento, actitud en el caso de olvido de dosis, posibles efectos adversos e interacciones. Cada ítem de la escala fue ponderado según importancia para la utilización segura del medicamento prescripto. El cuestionario fue testado por medio de entrevista en los usuarios en 2006 y análisis de 320 prescripciones. Se hicieron cálculos estadísticos descriptivos, tasas de prevalencias y chi-cuadrado para variables categóricas y prueba de Tukey para comparación de promedios. RESULTADOS: El nivel de conocimiento de la terapia medicamentosa fue considerado bueno para 11,3% de los entrevistados, regular para 42,5% e insuficiente para 46,3%. Los mayores niveles de conocimiento fueron observados en los horarios de administración, indicación terapéutica y duración del tratamiento. Los menores niveles ocurrieron en dosis, efectos adversos y qué hacer en caso de olvido de una o más dosis del medicamento. CONCLUSIONES: El instrumento propuesto permitió examinar la magnitud de la laguna existente entre lo que el paciente debe saber y lo que él realmente sabe sobre sus medicamentos. Así, se pudo detectar focos de prevención, educación y acompañamiento para evitarse problemas relacionados con la utilización no segura de los medicamentos.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Patients , Drug Prescriptions , Surveys and Questionnaires
9.
Cad. saúde pública ; 26(4): 827-836, abr. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-547218

ABSTRACT

Este estudo comparou as Relações Municipais de Medicamentos Essenciais (REMUME), analisou a adesão dos prescritores e a disponibilidade de medicamentos essenciais em unidades de saúde vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Foram coletados dados sobre as REMUME e os medicamentos prescritos a 2.411 pacientes arrolados consecutivamente em oito serviços de atenção primária ou secundária de municípios da região centro-sul do país. A disponibilidade dos medicamentos foi verificada por meio da existência de estoque na farmácia. De um total de 5.222 medicamentos prescritos, 76,4 por cento constavam nas REMUME, 76,8 por cento na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e 63 por cento na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os medicamentos mais prescritos, um ou mais não pertenciam às respectivas REMUME. Do total de medicamentos prescritos, 76,1 por cento estavam disponíveis nos locais pesquisados; entre os medicamentos essenciais, a disponibilidade aumentou para 88,1 por cento. A prescrição em desacordo com as REMUME pode ser resultado da indisponibilidade dos medicamentos nos locais investigados ou da inadequação das listas frente ao nível de complexidade da atenção.


This study compared the Municipal Essential Medicines Lists (REMUME) and examined adherence by prescribers and availability of essential medicines in the health units affiliated with the Unified National Health System (SUS). Data were collected on lists and medicines prescribed to 2,411 patients enrolled consecutively in primary or secondary care services in Brazilian municipalities. Of 5,222 prescribed medicines, 76.4 percent were present on the REMUME, 76.8 percent on the National List of Essential Medicines (RENAME), and 63 percent on the World Health Organization (WHO) list. Among the most frequently prescribed medications, one or more did not belong to the respective REMUME. Of all medicines prescribed, 76.1 percent were available in the inspected facilities; for essential medicines, the availability increased to 88.1 percent. Prescription in disagreement with the REMUME may result from the unavailability of medicines in the inspected facilities or the lists' inadequacy for the level of care.


Subject(s)
Humans , Drugs, Essential/supply & distribution , Health Policy , Health Services Accessibility , Pharmaceutical Services , Prescription Drugs/standards , Brazil , World Health Organization
10.
Cad. saúde pública ; 25(1): 160-168, jan. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-505619

ABSTRACT

O objetivo foi avaliar a associação entre o uso de ferro profilático ou terapêutico com nascimento pré-termo e baixo peso ao nascer. Gestantes com vinte anos ou mais e idade gestacional entre 21 e 28 semanas foram arroladas consecutivamente em ambulatórios de pré-natal ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) de seis capitais brasileiras entre 1991 e 1995. Características sócio-demográficas e o uso declarado de sais de ferro até a 28ª semana de gestação foram obtidos por meio de entrevista. Os desfechos e demais variáveis foram coletados no prontuário. A prevalência de anemia entre as 3.865 gestantes analisadas foi de 31,3 por cento. Entre as gestantes anêmicas, 29,8 por cento utilizavam ferro e entre as não-anêmicas o percentual foi de 16,7 por cento. Após ajustamento para potenciais confundidores, o uso de ferro não mostrou associação com nascimento pré-termo (RC = 0,88; IC95 por cento: 0,73-1,07), baixo peso ao nascer (RC = 0,99; IC95 por cento: 0,75-1,31) e muito baixo peso ao nascer (RC = 0,58; IC95 por cento: 0,29-1,13). Os resultados sugerem que o uso de ferro até a 28ª semana de gestação não diminui o risco de nascimento pré-termo, baixo peso ao nascer e muito baixo peso ao nascer.


The objective was to evaluate the association between prophylactic iron supplementation and prematurity and low birth weight. Pregnant women 20 years and older with 21 to 28 weeks of gestational age were enrolled consecutively in prenatal services in the Unified National Health System in six Brazilian State capitals between 1991 and 1995. Socio-demographic data and information on iron supplementation up until the 28th gestational week were obtained by means of an interview. Outcomes and other variables were collected from medical records. Anemia was present in 31.3 percent of the 3,865 women. Among anemic women (hemoglobin < 11.0g/dL), 29.8 percent were taking iron supplements, as compared to 16.7 percent among non-anemic women (hemoglobin > 11.0g/dL). After adjusting for potential confounders, iron was not associated with prematurity (OR = 0.88; 95 percentCI: 0.73-1.07), low birth weight (OR = 0.99; 95 percentCI: 0.75-1.31), or very low birth weight (OR = 0.58; 95 percentCI: 0.29-1.13). The results suggest that iron supplementation up to the 28th gestational week does not reduce the risk of prematurity, low birth weight, or very low birth weight.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Dietary Supplements , Infant, Low Birth Weight , Infant, Very Low Birth Weight , Iron/therapeutic use , Prenatal Care , Premature Birth/prevention & control , Anemia, Iron-Deficiency/diagnosis , Anemia, Iron-Deficiency/drug therapy , Anemia, Iron-Deficiency/epidemiology , Birth Weight/drug effects , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Gestational Age , Premature Birth/epidemiology , Prenatal Care/standards , Young Adult
12.
Cad. saúde pública ; 24(6): 1447-1453, jun. 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-484201

ABSTRACT

This study evaluated the association between use of misoprostol and other drugs to induce menstruation, and congenital anomalies. A sample of 4,856 pregnant women 20 years and older were enrolled consecutively in prenatal services in the Unified National Health System, in six Brazilian State capitals. Data on socio-demographics and use of medicines were obtained using an interview from the 21st to 28th week of pregnancy. Other data, including information on delivery and diagnosis of congenital anomalies by the attending neonatal physician were obtained from patient charts. Potential confounders were adjusted by logistic regression. Use of drugs to induce menstruation was reported by 707 women (14.6 percent), of whom 120 (17 percent) reported use of misoprostol. After adjusting for the study center, a positive association was observed between misoprostol and congenital anomalies (OR = 2.64; 95 percentCI: 1.03-6.75); a positive association was also observed for sex hormones (OR = 2.24; 95 percentCI: 1.06-4.74). The results suggest that the use of misoprostol or sex hormones during pregnancy increases the risk of congenital anomalies.


Este estudo avalia a associação do uso do misoprostol e de outros produtos utilizados para induzir a menstruação com anomalia congênita. Foram arroladas consecutivamente 4.856 mulheres com vinte anos de idade ou mais, procedentes de serviços de pré-natal do Sistema Único de Saúde em seis capitais brasileiras. Dados sócio-demográficos e o uso de medicamentos foram obtidos por meio de entrevista, entre a 21ª e a 28ª semanas de gestação. Outros dados, incluindo informações sobre o parto e o diagnóstico de anomalia congênita, realizado pelo médico que assistiu o recém-nascido, foram obtidos no prontuário. Potenciais confundidores foram ajustados por meio de regressão logística. O uso de produtos para induzir a menstruação foi relatado por 707 gestantes (14,6 por cento), das quais 120 (17 por cento) referiram-se ao misoprostol. Após ajustamento para o centro de realização da pesquisa, foi verificada uma associação positiva entre misoprostol e anomalias congênitas (RC = 2,64; IC95 por cento: 1,03-6,75); para hormônios sexuais também foi verificada uma associação positiva (RC = 2,24; IC95 por cento: 1,06-4,74). Os resultados sugerem que o uso de misoprostol ou hormônios sexuais durante a gravidez aumenta o risco de anomalia congênita.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Abnormalities, Drug-Induced/etiology , Abortifacient Agents, Nonsteroidal/adverse effects , Gonadal Steroid Hormones/adverse effects , Misoprostol/adverse effects , Prenatal Exposure Delayed Effects/chemically induced , Abnormalities, Drug-Induced/epidemiology , Brazil/epidemiology , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Young Adult
13.
Cad. saúde pública ; 22(1): 109-115, jan. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-420294

ABSTRACT

O objetivo do presente estudo é investigar a prevalência de uso não-médico de medicamentos entre escolares da rede de ensino público e privado de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, e sua distribuicão em relacão a fatores sócio-demográficos. Por meio de um delineamento transversal, foi aplicado um questionário de autopreenchimento a 5.057 estudantes a partir da quinta série do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio. O questionário continha perguntas sobre o uso, sem receita médica, de anfetamínicos, ansiolíticos, barbitúricos, anticolinérgicos, opiáceos, orexígenos e anabolizantes. Da amostra, 7,7 por cento consumiram ansiolíticos alguma vez na vida, 6,4 por cento consumiram anfetamínicos, 2,2 por cento, anabolizantes, e 1,1 por cento, barbitúricos. Estudantes do sexo feminino apresentaram maior consumo de ansiolíticos e anfetamínicos, enquanto que o consumo de anabolizantes foi maior no sexo masculino. O padrão de consumo de medicamentos psicoativos é semelhante ao observado em adultos, sugerindo a necessidade de inclusão de criancas e adolescentes nas campanhas educativas para prevencão do uso indevido de medicamentos.


Subject(s)
Child , Adolescent , Drug Utilization , Health Education , Nonprescription Drugs , Psychotropic Drugs , Students
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL